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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Ministração e Louvor - Meu Senhor - "Acustico"

Adoração Profética



Introduçao

A adoração profética faz parte da restauraçao que Deus está promovendo em sua Igreja em todos os âmbitos, trazendo um mover sobrenatural na área profética através da arte cristã (música, dança, teatro e afins), gerada no reino do Espírito e transmitidas por seus apóstolos, pastores, profetas, mestres, levitas e adoradores em forma de palavra, ensino, parábolas e alegorias, cânticos e danças. Na concordância exaustiva grego/hebraico define profeta como: Nabi- "orador dos oráculos, aquele quem estava atuando pelo espírito divino".

Restauração do Ministério Profético e demais ministérios

Muitos pensam que adoração profética tem a ver com um novo estilo, mas tem mais a ver com a total restauração de uma visão do que com estilos musicais e formas de cantar, tocar, encenar, expor, e mais recentemente de dançar. O uso da "profecia" não é modismo nem reinvenção moderna, mas permeia toda a histórica bíblica: nos Evangelhos, vemos Jesus profetizando e depois os apóstolos seguindo seus passos: profetizando, e atualmente, a Igreja de Cristo (com suas centenas de milhões de discípulos) tem começado a ter consciência da validade da "profecia" para a modernidade. Algo muito importante para o partícipe do ministério profético é de andar junto aos outros ministérios da igreja (também sendo restaurados por Deus), unido ao Corpo de Cristo. É importante para o equilíbrio e edificação deste Corpo que eles fluam em unidade, aprendendo mutuamente, somando e multiplicando a Graça de Deus uns com os outros.

A gênese da adoração profética

No tempo de Samuel, havia um homem ungido por ele, Davi, adorador tangedor e compositor, que com suas canções tentava assim chamar o povo de volta para Deus. A Bíblia relata a música tendo poder cativante de libertação. Tem força para modificar as mentes, e transformar corações. E pode fazer as pessoas se voltarem para Deus. Samuel, após ungir Saul, profetiza (1Sm 10:5-6: "Então chegarás ao outeiro de Deus, (…) encontrarás um grupo de profetas que descem do alto, precedidos de saltérios, e tambores, e flautas, e harpas, e eles estarão profetizando. O Espírito do SENHOR se apossará de ti, e profetizarás com eles e tu serás mudado em outro homem". Antes desses profetas, houve Miriã, profetisa que comandou a adoração em forma de celebração com danças e tamborins pelo milagre da travessia a pé enxuto dos hebreus pelo Mar Vermelho e a derrota dos exércitos de faraó com o retorno das águas.
A palavra profética é aquela que traz uma visão sobrenatural de destino; e esperança, sem a qual "o povo se corrompe" (Pv 29:18). E também traz uma revelação ampla da pessoa de Deus e do Seu propósito eterno (1 Pe 2:9). A verdadeira adoração libera a voz profética (2Re 3:15, 1Sm 10:5-10). É possível que um adorador ou levita como um músico ou dançarino profetize através de seu ofício. O profeta Samuel tinha seguidores os quais estavam em treinamento sob a sua direção. Estes homens eram músicos caminhando no ofício de profeta e eram também músicos versados em instrumentos sonoros e címbalos retumbantes (1Sm 10:5,6).

Princípio da integridade profética

Antes do profeta poder funcionar como boca de Deus, ele precisa receber de Sua revelação e "borbulhar" com os propósitos, pensamentos e sentimentos do coração de Deus. O profeta é chamado para ser um "amigo de Deus" (Sl 25:14; Jó 15:15; Nm 12:8).
Viver para Deus e não para homens, assim como Elias (1Re 17:1). O profeta é comprometido com as verdades de Deus, fala a pura palavra de Deus livre do temor de homens e do desejo de reconhecimento e aceitação humanos. A primeira prova da integridade e da qualidade profética de uma mensagem ou ação é saber se provém de uma visão espiritual e de um genuíno contato com Deus e se testifica com as verdades da palavra de Deus (2Pe 1:19,20), assim, as realizações proféticas em suas diversas expressões humanas (oral, escrita e artísticas) devem ter base na Palavra de Deus.
A Palavra é o fundamento dos Atos proféticos
Hoje em dia estar-se a ensaiar no Brasil e outros países no meio dos neopentecostais e nas igrejas apostólicas (não exclusivamente) manifestações espirituais como os atos proféticos ( entre eles a dança), alicerçando a base para que possamos ver como deve ser o ministério profético através da adoração da Noiva Àquele que é bendito eternamente, ao qual se unirá em breve e eternamente. Como se portar diante do Amado de sua alma amorosa e intimamente? Não estamos a ensaiar e buscar o enlace final entre dois Amores intangíveis? A profecia, via adoração, vem através de atos e manifestações: na Palavra pregada, em figuras simbólicas de verdades bíblico-cotidianas, confissão de pecados sociopolíticos em cidades ou por instrumentos de adoração como cânticos, sons instrumentais e danças (elaborados ou espontâneos), teatro-evangelismo, orações, confissões, vigílias e outras manifestações espirituais expontâneas (divino-pessoais) de choro, pranto, júbilo, riso, clamor, aclamação, performances carismáticas, íntimas e extravagantes, fruto da obra redentora e da gratidão e paixão ao Senhor que liberta.
O objetivo da profecia na Igreja é promover sempre a glória de Deus edificando, exortando e consolando (1Cor.14:3). De modo que a visão profética, a adoração profética e o ministério profético têm que promover essas ênfases para estar de acordo com a Palavra. As manifestações e atos proféticos têm que ser bíblicos. Na verdade, quando não andamos de acordo com a Palavra, estamos andando por nós mesmos e não pela voz de Deus. A Palavra é fundamento sólido para o mover profético na Igreja. Toda prática mesmo que em parte vá de encontro com a Palavra de Deus é a base para heresia.

Unidade e interdependência dos Ministérios

A importância de profetizar

Todo crente é potencialmente um profeta. O derramamento do Espírito sobre toda a carne traz consigo os seus próprios resultados: "e profetizarão" At 2:18. Paulo exortou os crentes de Corinto que buscassem os melhores dons e que profetisassem principalmente. O apóstolo Paulo expoe a importância de profetizar (seguinte ao apostolado e anterior ao ensinamento de mestres): "E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas (1Co 12.28).

Hierarquia Ministerial

Tal ordem hierárquica dada por Deus no que diz respeito ao aproveitamento para o corpo (Igreja). Mesmo quando fala do dom do Espírito de profetizar (1Co 12:10), ele está lá junto com outros dons também dados pelo Espírito a outrem ou até mesmo à mesma pessoa.
Quando a Palavra fala em buscar com zelo os melhores dons, poe o ministério profético submisso ao apostólico e os profetas adiante dos doutores da Palavra, é por questão de admoestar o quanto muitos profetas têm a dificuldade de viver como corpo e querem ser membros isolados e, os mestres da Palavra se acharem superiores aos profetas. Quando na verdade o que Deus quer é que todos os ministérios (restaurados por Deus) caminhem juntos para a edificação, unidade e equilíbrio de todo o corpo, todos fluindo em unidade: aprendendo, somando e multiplicando a Graça de Deus uns para com os outros.
Os profetas têm de estar submissos às autoridades apostólicas (pastorais) constituídas na Igreja e precisam aprender a caminhar com elas, e os doutores (pastores e mestres) devem caminhar de acordo com a revelação profética revelada pelo Espírito Santo aos "profetas" (qualquer um dos 5 ministérios)- sendo tudo feito para edificação da Igreja.

Intolerância religiosa e o futuro da humanidade.

Proponho trégua entre as religiões. Chega de incompreensão. Basta de sangue derramado em nome de Deus. Vamos entupir os fuzis dogmáticos com flores. Transformemos nossos tanques teológicos em tratores. Se crer gera amor e ódio com a mesma intensidade, concentremos nossas forças na ternura.

Será possível um rascunho de paz religiosa, mesmo provisória? Sim, a Grande Utopia escatológica de um só pastor e um só rebanho pode ser alinhavada em pequenos gestos. O futuro será o resultado de mínimas decisões presentes. Não há mais volta, o planeta encolheu do tamanho dum vilarejo. Os desequilíbrios ecológicos locais repercutem globalmente e as decisões econômicas nacionais produzem desdobramentos mundiais. Urge pressa.

Os teóricos da religião precisam conscientizar-se que vivem em sociedades complexas; é preciso conviver com os diferentes Os credos já não representam etnias ou culturas locais. Cada dia se tornará mais necessário entender o significado da tolerância. Qualquer intransigência religiosa pode desencadear uma guerra com poder de destruição comparável a um conflito atômico.

Algumas mudanças precisam acontecer urgentemente entre as religiões mundiais.

Que pastores, sacerdotes, rabinos e mulás dediquem mais tempo lendo, decorando e declamando poesia, e para prevenir preconceitos, que se omitam os autores. Assim, poderão saborear beleza sem distinguir entre ateus e crentes, devassos e santos; que teólogos se especializem em “agapeologia”; que solidariedade seja a melhor prece, e exemplo, o maior sermão.

Que as religiões, grandes e pequenas, se concentrem na vida aqui no mundo; que busquem aliviar os cansados e oprimidos antes de prometerem salvação eterna; que visitem os doentes, antes de tentarem decodificar os mistérios da Divindade; que defendam o direito do órfão e da viúva, antes de se arvorarem únicos detentores da verdade; que aprendam a zelar pela vida e desprezem as taxas de crescimento de suas instituições; que a mão esquerda desconheça as virtudes praticadas pela direita e não usem a bondade como proselitismo; e que Deus seja percebido no rosto do próximo e não em livros, compêndios, altares ou imagens.

Que os líderes eclesiásticos voltem a caminhar na beira da praia; que façam estágio na casa de um pescador artesanal; que acordem cedo, sintam o aroma do café preto, naveguem todo o dia e na boquinha da noite voltem para casa exaustos; que suas mãos calejadas lhes ensinem a manter o coração sensível; que o corpo doído lhes amorteça a ganância; que se deitem felizes numa rede, e embalados pela bruma, voltem a soletrar con-ten-ta-men-to.

Que as liturgias dos templos imitem as brincadeiras infantis onde ninguém é dono de nada, nenhum projeto definitivo, e não se separam as pessoas entre líderes e liderados. Já que o Reino Eterno não é dos adultos, mas dos pequeninos desprovidos de amarguras, que os ritos busquem devolver a humanidade aos jardins-de-infância; que os bancos das igrejas sejam transformados em gangorras e balanços; que o culto vire festa parecida com casamento de italiano, com muito vinho, dança, e sem hora para terminar.

Devo estar delirando, mas entre alucinar bobagens e permitir que a realidade se transforme em pesadelo, prefiro continuar um sonhador.

Soli Deo Gloria.
Ricardo Gondim